Prefeita Rosinha não está repassando a verba, disse em público uma representante da Biomed.

Os funcionários da Biomed continuam trabalhando sem receber. Nesta segunda-feira (20), um grupo de trabalhadores que atuam no Posto de Urgência de Guarus cruzou os braços, por cerca de 3 horas, das 07h00 e 11h00 da manhã em sinal de protesto.

Representantes da empresa que presta serviço para prefeitura de Campos compareceram ao local e se reuniram com os funcionários. A pessoa responsável pelo departamento financeiro disse aos funcionários que eles não poderiam ter parado.  Ainda segundo informações de testemunhas a referida representante foi grossa e avisou que a empresa não pagou porque não recebeu o repasse da prefeitura o que estaria gerando o atrasado. 

Ao ouvir essas explicações um dos funcionários contestou e foi imediatamente instruído a pedir contas. De acordo com seus colegas de trabalho esse funcionário estaria passando necessidades.  “Aqui têm trabalhador que está vindo trabalhar a pé por não ter como pagar passagem.” Disse uma funcionária.

Uma questão política?

Se no campo administrativo o caso parece complicado, lamentável quando tende para o político.

Segundo funcionários do P.U a representante da empresa Biomed teria dito claramente para todo mundo ouvir (funcionários do P.U e pacientes) que a prefeita Rosinha Garotinho não está repassando a verba.

Alguns funcionários disseram que a responsável da Biomed afirmou que se eles fossem cobrar satisfação da prefeita, eles iriam ouvir que a prefeitura está em dia, mas só para não perder o eleitor.

Não há garantia que a Biomed consiga esse empréstimo. Os funcionários prestam um serviço essencial, a falta de assepsia na Unidade de Saúde pode comprometer o serviço.

Nossa equipe esteve no local e as informações foram repassadas por funcionários da Biomed e da Unidade de Saúde. Deixamos aberto o espaço caso alguma parte citada queira se pronunciar. Nosso endereço eletrônico é  momentoverdadeiro@gmail.com

Por: Washington Luiz.

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1 Comentários

  1. Há algum tempo se instalou nos órgãos públicos a figura do prestador de serviços, que deveria ser eventual e não com as atividades fins. Desde então, visando fraudar a lei e não contratar por concurso público da forma como determina a Constituição Federal, mas tirando proveito mediante licitações nem sempre honestas, os Administradores instituíram esta forma de contratação como sendo a principal, só que não inspecionam as Empresas de prestação de serviços, facilitando a participação de empresas inidôneas nos processos seletivos.

    Lutem pelos seus direitos, não trabalhem de graça.

    ONG WWW.APACONT.ORG.BR

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