O serviço de cirurgia bariátrica não é garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas, em Campos, é ofertado pela Secretaria de Saúde, de graça. O vice-prefeito e secretário da pasta, Doutor Chicão, lembra que o serviço é pago com recursos provenientes dos royalties do petróleo, desde 2010.
Desde então, foram realizados cerca de 420 procedimentos, mudando a história de pessoas como a gerente de atendimento Carla Henriques de Almeida, 37 anos, que perdeu 70 quilos, após a cirurgia, feita há menos de 2 anos.
- Já teria morrido se não fosse a Prefeitura de Campos. Não paguei por nada. Nasci de novo no dia 11 de abril de 2012. Agora minha autoestima está lá em cima. Minha pressão chegou a 25/14 e eu tinha gordura no fígado grau 4, muita falta de ar, pernas inchadas e trombose. Eu era uma pessoa depressiva, triste. Hoje tenho outra cabeça. Tomei remédio por 10 anos e não resolveu nada. Eu não saía de casa a pé, nem para ir na padaria e hoje tenho uma vida normal e estou muito feliz – disse Carla.
Segundo Doutor Chicão, as cirurgias são feitas por meio de convênio com Hospital Escola Álvaro Alvim e Santa Casa de Misericórdia. A contratualização com essas unidades prevê a realização de 10 cirurgias/mês (5 em cada unidade). “Os beneficiados recebem o acompanhamento necessário por meio do Programa Hiperdia. O acompanhamento inclui atendimento de equipe multidisciplinar e os medicamentos específicos para a assistência integral”, explicou.
O médico Titular Especialista do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões, da Sociedade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e do Colégio Brasileiro de Cirurgia do Aparelho Digestivo, Jomar Jober Hernandes Brito, afirma que quem faz cirurgia de redução de estômago em Campos está sendo beneficiado com o que há de mais moderno e mais perfeito. “Parabenizo a prefeitura por estar ajudando a ressuscitar pacientes que estavam com doenças graves por consequência da obesidade. A prefeitura marcou mais um ponto na área da saúde”, destacou.
Por: Kamilla Uhl
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