- Esse é o protocolo do Ministério da Saúde: somente pessoas que possuem contato íntimo com o paciente devem receber o antibiótico, ou seja, os que moram na mesma casa e pernoitam com o paciente; além dos profissionais de saúde que o atenderam – orientou o diretor.
O paciente deu entrada no HFM na terça-feira (10/06), com vômito, diarreia, hipotensão arterial e suores, tendo o quadro agravado muito rapidamente. Por se tratar de morte por causa natural indeterminada, inicialmente, o caso foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para elucidação do mesmo, e, posteriormente, para a Fiocruz.
- A bactéria da meningococcemia é a mesma da meningite - o meningococo - mas quando fica somente no sangue faz septicemia, e às vezes o paciente morre disso. Quando o paciente resiste, a bactéria pode atingir o cérebro e causar meningites. Podemos ter três espectros diferentes: meningite meningocócica apenas; meningococcemia apenas ou ambas associadas. O tratamento é basicamente o mesmo - disse Charbell.
OUTROS CASOS - Até o momento, o município teve confirmado apenas um óbito por dengue, de uma mulher de 47 anos de idade, moradora do Jóquei. Os exames da menor de 2 anos de idade, M.C.H.G., do Parque Rosário, realizados pela Fiocruz e pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro Noel Nutels (Lacen), na semana passada, deram negativo para dengue.
- Portanto está descartada a dengue neste caso. A causa mortis é mesmo pneumonia, septicemia e insuficiência respiratória. Mas a planilha do estado vai demorar a mudar um pouco - explicou o diretor.
Um outro caso de uma menina de 1 ano e seis meses, falecida em abril, do Pq Califórnia, ainda está em investigação. Este ano, o município teve 60 casos de dengue confirmados, com apenas um óbito até o momento confirmado.
*Kamilla Uhl.
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