Uenf pode ficar sem luz depois de passar por corte de telefone.

Campos dos Goytacazes - A crise na Universidade Federal Fluminense (Uenf) por falta de repasses de verbas, pode deixar o prédio sem luz e água. A institução chegou a ter a linha telefônica cortada, mas segundo a reitoria, o serviço já foi restabelecido. Segundo a reitoria, as demais contas com concessionárias estão sendo regularizadas. Segundo os funcionários, o local tem ainda de problemas na limpeza e no restaurante universitário. Eles reclamam da paralisação das pesquisas e projetos realizados pelos alunos. Cerca de 100 estudantes protestaram na porta da universidade nesta terça-feira (11) por conta do atraso em dois meses no pagamento das bolsas universitárias.


A Uenf, que é considerada a 11ª melhor universidade do Brasil e a primeira do Estado do Rio pelo Ministério Estadual da Educação (MEC), e a segunda melhor estadual do país, teve um corte de R$ 19 milhões no orçamento feito pelo o Governo do Estado, segundo a própria instituição. De R$ 172 milhões, a verba caiu para R$ 153. Os funcionários temem que a intituição feche as portas. " Estamos preocupados. Se cortarem a água e a luz, teremos que fechar as portas", disse o presidente da Associação de Docentes da Uenf (ADUENF), Luis Passoni.

Uma média de 3 mil alunos e pesquisadores da Uenf estão sem receber os valores que vão de R$ 300 até R$ 3,5 mil. As bolsas são destinadas, por exemplo, ao financiamento de projetos de extensão educacional. De acordo com os estudantes, sem o repasse, muitas pesquisas podem ser interrompidas. Ainda segundo os bolsistas, o problema começou em dezembro, quando o Governo do Estado anunciou um corte de cerca de R$ 38 milhões no orçamento da Uenf. "Isso prejudica diretamenre a manutenção dos estudantes na universidade e os projetos estão paralisados. Os novos terão que ser adiados. Nenhum estudo de extensão está sendo pago", comentou Luis Passoni.


Cerca de 100 alunos bloquearam as entradas da Uenf nesta quarta-feira por conta dos atrasos. "Boa parte dos alunos assinam um termo assegurando nenhum vínculo empregatício e outra fonte de renda. Eu já estou devendo água, luz, internet. Se nas próxima semanas a bolsa não sair, vamos ter uma evasão de alunos muito grande", disse Gabriel Tavera.

Em nota, o reitor da Uenf, Silvério de Paiva Freitas, explicou que as bolsas em atraso serão pagas com a chamada "verba descentralizada da Faperj", que é concedida a todas as universidades estaduais. Os pagamentos estão sendo negociados junto à instituição. "Não há um prazo a ser informado, está em negociação permanente", informou a assessoria de imprensa da universidade.

Clique Aqui e Leia Mais Notícias.
Momento Verdadeiro no Facebook e no Twitter.

Fonte: G1.

Postar um comentário

0 Comentários