Vítimas da chacina de Guarus foram sepultadas sob forte comoção.


Campos dos Goytacazes - Foram sepultados às 11h deste domingo (14/12) no Cemitério do Caju os corpos da auxiliar de serviços gerais, Margarete Correa da Silva Soares, 52 anos, do pedreiro Maicon da Silva Soares, 28 e da jovem Eva Dárcila Soares da Silva, 25, mãe e filhos, mortos a tiros na manhã deste sábado (13/12) numa vila na Rua Pedro Barroso, no Jardim Carioca, em Guarus. De acordo com informações do jornal Ururau, o único sobrevivente da chacina, o Guarda Civil Muncipal de Campos, J.B.S., 54, marido e pai das vítimas, continua internado em estado grave no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Ferreira Machado (HFM).

De acordo com a publicação, em meio a lágrimas, revolta e comoção uma multidão, entre familiares, amigos e colegas de trabalho compareceu ao cemitério para se despedirem das vítimas. “A Margarete era uma pessoa maravilhosa, prestativa e uma mãe dedicada. Nós trabalhamos juntas por 13 anos e o que eu tenho a dizer é que ela era um exemplo de caráter e honestidade. Com certeza foi uma perda irreparável e espero que essa crueldade não fique impune”, disse indignada a professora Fabiana Valadares.

Inconsolado, o comandante da GCM Wellington Levino, comentou que o crime foi uma fatalidade, uma falta de amor a vida que destruiu não só os familiares das vítimas, mas toda corporação da guarda. “Foi uma covardia o que fizeram com eles. Hoje, nós perdemos uma cunhada e dois sobrinhos porque somos todos irmãos. Essa violência gratuita está nos assombrando e pedimos a Deus que conforte essa família e que a justiça seja feita”, lamentou Levino informando que a GCM está dando toda assistência aos parentes das vítimas e garantindo a segurança J.B.S, no HFM.
O CRIME - Os homicídios aconteceram por volta das 6h, quando dois homens armados teriam invadido a residência da família e atirado contra todos os moradores da casa. A esposa do guarda civil morreu no local. Já os filhos do casal chegaram a ser socorridos para o HFM, mas não resistiram aos ferimentos.

Eva Dárcila, que era autista e estaria em uma cadeira de rodas quando foi brutalmente assassinada, morreu minutos após dar entrada na unidade hospitalar. Já seu irmão Maicon, que foi atingido por aproximadamente nove tiros, chegou a passar por cirurgia, mas morreu durante a tarde. Após a chacina, homens da PM intensificaram o patrulhamento em diversos bairros do município no intuito de encontrar os suspeitos da autoria dos assassinatos, que continuam foragidos.

O crime segue em investigação na 146ª Delegacia Legal (Guarus).

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Fonte: Ururau.

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