Falando sério - Levando sempre em conta que a ocorrência de infecções hospitalares constitui-se em importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. E que a média de óbitos chega a 45 mil por ano em cerca de doze milhões de internações hospitalares. Então! Não podemos brincar com esse assunto.
É fato que não existe hospital com índice zero de infecção hospitalar. Todo paciente que se interna corre riscos. Mas é um problema que dá para controlar.
Em Campos dos Goytacazes, interior do Rio de Janeiro, o Hospital Ferreira Machado atualmente recebe toda a demanda de casos de emergências do município e de alguns municípios adjacentes. Nesta terça-feira (24) o Momento Verdadeiro recebeu através de e-mail a solicitação de um cidadão preocupado com o que viu no hospital.
( Foto enviada pelo Leitor do Blog Momento Verdadeiro) |
Segundo o cidadão (que pede para não ser identificado) os pacientes de politraumatismo que antes ocupavam os corredores do Hospital Ferreira Machado estão sendo remanejados provisoriamente para uma ala onde funcionava o setor de Tisiologia que foi desativado para reformas. Entretanto o receio deste cidadão é que possa haver contaminação no local uma vez que a área era destinada para o tratamento de pessoas com tuberculose.
( Paciente vítima de queimadura - internado no local que antes era Tisiologia) |
Sobre a preocupação de risco de contaminação para os pacientes. A Assessoria de Comunicação da Fundação Municipal de Saúde responde - Em virtude das obras que estão em andamento no Hospital Ferreira Machado alguns setores estão tendo que ser transferidos para outras áreas. Os pacientes da Tisiologia foram retirados do local e estão internados, temporariamente, em isolamentos da DIP, que contam com filtros "hepa" (removem as partículas infectantes do ar) e demais suportes preconizados pelos órgãos de saúde.
A sala da Tisiologia estava desocupada há, pelo menos, 30 dias e passava por reformas. Para dar vazão ao grande volume de pacientes e a necessidade de espaço físico para atender os casos após o atendimento inicial de emergência, a sala foi utilizada de forma temporária e sem causar qualquer risco aos pacientes, já que além do tempo que levou desativada, também conta com filtros "hepa". A Tisiologia está sendo desocupada novamente e receberá os detalhes de acabamento.
Por: Washington Luiz.
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