Funcionários da Uenf param e alunos fazem greve de fome.


Professores, alunos e técnicos administrativos da Universidade Estadual Fluminense (UENF)  fizeram uma passeata na manhã desta quarta-feira (9). Cerca de 300 pessoas participaram da manifestação, que saiu do campus da universidade em direção à Praça São Salvador, no Centro. Completando 26 dias de greve, os professores reivindicam a reposição de 86,7% das perdas salariais em 14 anos, e o pagamento de 65% pelo regime de dedicação exclusiva.

Dois alunos da instituição fazem uma greve de fome em apoio à manifestação. Luiz Alberto Araújo da Silva, aluno de agronomia e Gustavo Frare Ribeiro, que cursa ciências biológicas, permanecem em mobilização em frente ao gabinete da reitoria.

Já os técnicos administrativos, que também aderem à paralisação, pedem a reposição salarial de 63,3%, que seria devido a perdas inflacionárias dos últimos oito anos. Eles pedem ainda a redefinição do estatuto e reajuste do auxílio-creche e auxílio-alimentação. Os alunos, que chegaram a fechar a reitoria da universidade na manhã de terça-feira (8), pediam o aumento de 75% das bolsas de assistência estudantil e o funcionamento imediato do restaurante universitário.

Em nota, a Reitoria da UENF disse que se preocupa com a integridade física do estudante Luiz Alberto Araújo da Silva, que em carta aberta à comunidade declarou-se em greve de fome desde segunda-feira (7). Sobre o restaurante universitário, a Reitoria informou que está viabilizando o processo de licitação para compra de utensílios. Ao final da nota, a Reitora reconheceu a legitimidade das reivindicações. “Salientamos que a Reitoria fará todo o estudo e terá todo o empenho para que as demandas dos alunos sejam atendidas, inclusive com a solicitação de suplementação orçamentária”, concluiu a nota.

Com informações do G1.

Postar um comentário

0 Comentários