MP-RJ recolhe 30% da frota de ônibus e motoristas de ambulância devem dirigir os coletivos durante a greve dos rodoviários.

Greve de ônibus em Campos - Está sendo realizado nesta quarta, 30 de abril, uma mega operação envolvendo  Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros Militar, a Polícia Militar, além de várias Secretarias da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, por causa da greve dos rodoviários em Campos dos Goytacazes, que teve início na noite desta quinta-feira (30). Para o governo municipal o esquema desenvolvido pelos grevistas é ilegal. “A gente quer reverter esta situação e vamos recorrer a todos os órgãos competentes a fim de sanar este problema que está afetando os cerca de 300 mil usuários”, disse.

Os órgãos estão realizando diligências nas garagens de ônibus para cumprir a legislação. A lei determina que as empresas tem que manter 30% da frota em circulação durante a greve. Para atender a população, o percentual de ônibus recolhidos serão colocados na rua a partir desta sexta-feira (01). 

Segundo o promotor Marcelo Lessa, a Prefeitura de Campos foi orientada a publicar um ato administrativo com o intuito de colocar uma estrutura de funcionamento que atenda aos munícipes. Dessa forma, o órgão público colocou a disposição da população 70 motoristas com carteira de categoria D que estarão a disposição dos usuários de transporte público.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal Ururau, a primeira empresa a ser abordada foi a Rogil, localizada no bairro Fundão, em Guarus. Lá, por determinação do promotor Marcelo Lessa, seis coletivos foram retirados da garagem a força pela PM, que tiveram de pular o muro do imóvel, pois houve resistência por parte dos funcionários que não quiseram abrir a portão. Já na sede da viação São João, em Custodópolis, 21 dos 70 ônibus que haviam na garagem foram retirados do local. Os veículos recolhidos serão levados para o antigo pátio da Ceasa para que a partir das 8h desta sexta esses ônibus estejam circulando.  Somente as empresas Brasil e CamposTur não aderiram as paralisações.

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