Segundo o presidente do IMTT, a discussão salarial é de responsabilidade de empresas e trabalhadores porque as reivindicações se referem à relação patrão e empregado. Para o governo municipal, o esquema desenvolvido pelos grevistas ilegal. “A gente quer reverter esta situação e vamos recorrer a todos os órgãos competentes a fim de sanar este problema que está afetando os cerca de 300 mil usuários”, disse.
OUTRO LADO - O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas, Roberto Virgílio, disse que nenhum ônibus municipal está rodando na cidade e que a situação só irá se normalizar quando os patrões acatarem os pedidos. “Nós iremos recorrer à decisão do Tribunal Regional do Trabalho, que está alegando que nós não cumprimos com a lei da greve. Nós avisamos aos órgãos de imprensa, com 72 horas de antecedência, sobre a greve geral. No entanto, os 30% da frota que deveriam estar rodando, não foram para as ruas. Os funcionários temem pela integridade física, uma vez que esta quantidade de ônibus não atende à população de Campos e este é um fator preocupante que pode causar revolta de quem utiliza o transporte público na cidade e, consequentemente, a segurança da categoria”, explicou Virgílio.
Os rodoviários reivindicam reajuste salarial de 17%, plano de saúde, cesta básica, gratuidade nos uniformes e que os patrões não descontem dos cobradores valores caso o coletivo seja assaltado. No total 270 ônibus realizam o transporte público em Campos. Apenas os coletivos da empresa CamposTur e Brasil estão circulando em linhas intermunicipais.
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