Wilson Reis disse, na tarde desta segunda-feira (2), que a Marinha está na plataforma para iniciar uma inspeção para reativação da unidade de produção. O diretor comentou ainda que todos os operários feridos no acidente serão ouvidos durante a investigação da comissão criada.
"Estivemos na unidade hoje (segunda-feira) para fazer um levantamento das possíveis causas do acidente. Não sabemos se foi um solvente ou outro componente químico, uma falha humana, mas vamos investigar. Todos os feridos serão ouvidos, mas agora é muito cedo para fazer qualquer análise", comentou.
O sindicalista revelou ainda que esteve com os feridos no acidente e que nenhum inspira cuidados especiais, pelo contrário. Todos que foram desembarcados em Macaé já receberam alta do hospital.
"A plataforma está parada, interditada. A Marinha está no local para fazer análise de estrutura, do local do acidente, para aí sim liberá-la ou não. Agora, é preciso esperar a conclusão do trabalho da Marinha. Quanto aos trabalhadores, nenhum deles apresenta problemas mais grave ou cuidado especial", comentou.
Segundo a Petrobras, dos seis envolvidos, cinco funcionários foram desembarcados em Macaé, no Norte Fluminense e liberados após avaliação médica. A outra vítima foi atendida na própria plataforma.
De acordo com o Sindipetro, o incêndio iniciou às 17h12 e durou aproximadamente 40 minutos. As chamas foram controladas pelo sistema automático de dilúvio. A Petrobras informou que produção da PNA-1 foi temporariamente interrompida e será retomada após as inspeções necessárias.
Ainda segundo o Sindipetro, a companhia comunicou o fato às autoridades competentes e iniciará imediatamente a investigação com o objetivo de apurar as causas do incidente. Este é o segundo incêndio com vítimas em menos de seis meses. Em 26 de dezembro do ano passado um incêndio no convés principal da P-20 feriu dois trabalhadores.
Fonte: G1.
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