Acusados de pedofilia ameaçavam as vítimas.

Caso 'Meninas de Guarus' - Nesta sexta-feira, 17 de outubro, agentes do Grupo de Apoio ao Ministério Público e do Serviço Reservado da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro cumpriram mandados de prisão contra seis pessoas acusadas de exploração sexual infantil, matéria na íntegra aqui.

Entre os acusados, Nelson Nahim, que foi vereador em Campos dos Goytacazes. O advogado do irmão de Garotinho, Paulo Estevão, solicitou a liberação do seu cliente para realização de exame médicos cardiológicos. A defesa apresentou um laudo foi assinado pelo médico Abdu Neme, mas o pedido de liberação foi indeferido.

Prisão dos suspeitos - Segundo o requerimento, os acusados tiveram a prisão preventiva determinada por ameaçar e constranger testemunhas e colocar em risco a investigação: "Nas peças de informação que acompanham as denúncias há reiteradas notícias do  emprego de violência por parte dos denunciados Leilson, Thiago, Fabrício e Ronaldo sobre as adolescentes submetidas à exploração sexual, temos ainda relatos acerca da existência de armas de fogo em poder da quadrilha e de conexões da mesma com traficantes e policiais militares. Portanto, os elementos acima, supostos líderes do grupo, reúnem condições pessoais que sugerem risco ao regular desenvolvimento da instrução criminal e, a própria atividade da quadrilha em si, coloca em risco a ordem pública. Quantos aos réus Nelson e Sérgio, há noticias nas peças de informação de que ambos estariam constrangendo as vítimas e testemunhas durante a investigação policial/ministerial. Logo, faz-se necessário o encarceramento cautelar dos mesmos para fins de resguardar a instrução criminal", diz parte da decisão que decretou a prisão dos seis réus do caso "Meninas de Guarus" assinada pelo magistrado da Comarca de São João da Barra, Leonardo Cajueiro, divulgada no blog do advogado Claudio Andrade.
(Blog do advogado Claudio Andrade/Divulgação)
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ofereceu denúncia contra 20 pessoas acusadas de exploração sexual infantil e outros crimes no caso denominado "Meninas de Guarus". Os nomes não podem ser divulgados porque o processo tramita em segredo de Justiça.

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O caso das “Meninas de Guarus” ganhou repercussão em 2009, quando a Polícia Civil descobriu um ponto de exploração sexual e prendeu em flagrante o proprietário do imóvel, além de ter libertado cinco mulheres, sendo três maiores e duas menores de 16 e 17 anos. A denúncia é assinada por seis promotores de Justiça e foi encaminhada à 3ª Vara Criminal de Campos.

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