Em Campos dos Goytacazes, um jovem de 20 anos, identificado pelas iniciais C.V.O.J, foi conduzido à delegacia na manhã desta segunda-feira (12/01). De acordo com a delegada adjunta da 134ª (DL/Centro), Natália Patrão, contra ele há pelo menos 28 anotações criminais, em sede policial, dentre elas estupro, roubo, furto e extorsão.
Segundo informações do jornal 'Ururau', na última semana C.V.O.J teria rendido e amarrado um advogado e uma secretária e roubado dois celulares e um tablet do escritório de advocacia localizado na Avenida Alberto Torres.
Ainda de acordo com a delegada Natália Patrão, o suspeito utiliza o mesmo modus operandi para cometer os crimes. Ele, inclusive, foi reconhecido por quatro vítimas, dentre elas uma psicóloga, que teria sido abusada sexualmente pelo jovem durante uma consulta em seu próprio consultório, em março de 2013, no Edifício Cidade de Campos, no Centro. “Por não ter flagrante nem mandado contra ele, vou representar pela prisão dele e aguardar o mandado ser expedido, o que deve acontecer ou no final da noite de hoje (segunda) ou amanhã (terça). As fichas criminais dele vêm desde 2008, quando ainda era menor e os crimes são praticados quase que da mesma forma. Ele entra num determinado escritório, se apresenta como cliente, inventa uma história e pratica o crime”, explicou a adjunta da 134ª.
Segundo o Ururau, na manhã desta segunda-feira, o rapaz foi visto pelos seguranças do Edifício Ninho das Águias, também no Centro, que já em posse das imagens do suspeito divulgadas na última sexta (09/01) pelo administrador do prédio comercial, o detiveram. “Na sexta ele chegou a ir a um escritório de advocacia por três vezes e inventou uma história da qual precisava de um defensor. Nesse dia eu o fotografei e deixei os seguranças já avisados de que ele podia voltar. Quando foi hoje (segunda) ele voltou, foi até o 16ª andar de elevador e desceu de escada, parando em cada andar e observando as salas. Quando ele desceu, nós o pegamos e acionamos a Polícia Militar”, relatou o administrador do prédio.
Outro Lado - C.V.O.J disse que sofre de transtornos mentais. Ele disse ainda que seria natural de Petrópolis e não tem parentes em Campos. “Nós tentamos o paradeiro da mãe dele, mas não encontramos”, disse a delegada Natália finalizando que o suspeito ainda seria ouvido. Com informações do jornal Ururau.
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