Chinês e Congos empolgam os foliões na noite de domingo.


A escola de samba Chinês, a primeira a desfilar no carnaval de São João da Barra na noite de domingo, trouxe uma mensagem de esperança com o resgate da época dos antigos carnavais numa apresentação simples que retrata o passado e a valorização da cultura sanjoanense. O enredo Não deixe o samba morrer ecoou pela avenida do samba levando muita animação e alegria aos foliões que brincavam o melhor carnaval do Norte e Noroeste Fluminense.

Para o presidente do Chinês, Luiz Carlos Magalhães, o sentimento é de dever cumprido. “Apresentamos um desfile de simplicidade como sugeria o nosso enredo, porém não deixamos de mostrar um pouco de brilho e luxo nas fantasias e carros alegóricos”, disse Luiz, ressaltando a presença de Eleacir Cajueiro, compositor do primeiro samba (Jogue uma rosa com amor) e os maestros Márcio Melo e Fabricio Berto, representando a tradicional Banda Maluca, que há 77 anos desfila no carnaval sanjoanense, além  dos mascarados, em alusão às primeiras brincadeiras carnavalescas.


O Congos apresentou um carnaval de luxo, originalidade e criatividade num espetáculo de cores e luzes contagiando a multidão com o enredo Versando rimas do nordeste encantado, eternizei sua história num carnaval arretado. “Nossa intenção foi mostrar uma nova performance mesclada à característica principal da escola de apresentar um carnaval de luxo”, comentou o presidente Tiago Araújo.

Para Tiago a exaltação do nordeste, que ao longo dos anos se tornou uma referência da cultura brasileira, favoreceu o desfile da escola trazendo uma riqueza de temas como o Galo da Madrugada do Recife, Os Bonecos de Olinda, as quadrilhas do nordeste, a lenda de Lampião e Maria Bonita enfocando, entre outros, um resumo da cultura de rua, manifestações, passagens históricas e crenças nordestinas.
   

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