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Alguns pontos precisam ser considerados – A saúde e as frequentes queimadas nos canaviais.
O Desembargador José Antônio Lisboa Neiva, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, que atendeu ao Agravo de Instrumento impetrado na última quarta-feira (29/06), pelo presidente da Coagro, Frederico Paes.
Agora as usinas podem voltar a receber cana queimada, retomando sua produção normal. A usina Paraíso estava operando com a capacidade menor que o normal e a Coagro paralisou as atividades.
As queimadas dos canaviais devem ser extintas de forma gradativa, mas não podemos demorar muito para essa adaptação.
O Brasil é hoje o maior produtor de cana de açúcar mundial. Matéria prima para a produção de açúcar e também de álcool etílico, a cana está presente em cerca de 5 milhões de hectares. Boa parte desta área é queimada nos seis meses de pré-colheita, enviando para a atmosfera inúmeras partículas e gases poluentes, que prejudicam não apenas os trabalhadores destas plantações, mas também toda a população residente nestas áreas.
“O material particulado fino causa irritação das vias aéreas mesmo em indivíduos saudáveis. No entanto, o efeito deletério se manifesta amplamente nos portadores de alguma doença respiratória, como asma, DPOC, bronquectasias e sequelas pulmonares”, comenta a dra. Márcia Diniz, pneumologista.
Momento Verdadeiro/ com informações Agromundo.
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