O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro enviou nesta sexta-feira (7), uma nota sobre a repercursão do caso "Meninas de Guarus". O esclarecimento foi dado após a declaração do ex-presidente da Câmara dos Vereadores de Campos, Nelson Nahim, preso por susposto envolvimento no caso e solto nessa última semana.
De acordo com o MPRJ, o processo envolvendo o ex-vereador "se deu no rigoroso exercício de suas atribuições legais e constitucionais e todas as acusações foram fundamentadas nos seguros elementos de prova colhidos durante as investigações." O Ministério declarou ainda que repudia insinuações a respeito da atuação dos promotores de Justiça no caso, "que se pautou exclusivamente na obrigação do cumprimento da lei, sem qualquer conotação política."
Em coletiva de imprensa feita em Campos, Norte Fluminense, na última quarta-feira (5), Nahim declarou que não entendia a prisão e que esta teve influência política. De acordo com os promotores, ele teria sido preso por ameaçar uma das testemunhas do caso. O político foi preso com outros quatro acusados, no dia 17 de outubro, sendo transferido pouco tempo depois para uma cela especial no Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro.
Relembre o caso - Em 2009, a Polícia Civil abriu inquérito para investigar a morte de duas meninas, de 16 e 17 anos, supostamente envolvidas em uma rede de pedofilia e prostituição de menores no distrito de Guarus, em Campos. O caso, denominado 'Meninas de Guarus' é considerado o maior já visto em Campos. Ao todo, 20 pessoas foram denunciadas, mas o processo segue em segredo de justiça.
Fonte: G1.
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